26/09/2024

Aluguel sem burocracia

Helbor firma parceria com startup que descomplica o processo de locação de imóveis e ajuda o investidor a ter mais rentabilidade

Aluguel sem burocracia

Propor uma locação descomplicada, tanto para o proprietário do imóvel quanto para quem aluga, é o trabalho da startup Stay Charlie. Com uso de tecnologia e parcerias como a que mantém com a Helbor, a empresa vem transformando o mercado de locação, com um serviço mais rentável para o investidor.

Criado em 2020, o Stay Charlie trouxe um sopro de modernidade ao mercado de locação ao eliminar a burocracia vigente tanto para o locator como para o locatário. “É a versão 3.0 do que as imobiliárias fizeram no passado”, afirma a Chief Growth Officer da proptech, Artie Waghela.

Presente em Brasília e nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a empresa tornou-se parceira da Helbor há dois anos. “O que adoramos na Helbor é que eles sempre fazem prédios de alto padrão, com piscina, paisagismo e ótimos apartamentos, que agregam valor ao nosso hóspede”, diz Artie. Na capital paulista, a empresa oferece o serviço nos condomínios Duo Lifestyle by Helbor e no Window Moema.

O gerenciamento proposto nesse caso não se limita à papelada e aos trâmites legais exigidos no processo de locação. De acordo com a executiva do Stay Charlie, o diferencial da empresa é proporcionar ganhos maiores ao proprietário, seja em contratos de curta, média ou longa duração. Para isso, a startup aposta em tecnologia para precificar as unidades sob sua administração, disponíveis para alugar no próprio site e em plataformas como Booking e Airbnb.

Artie ressalta ainda a qualidade dos apartamentos oferecidos, todos mobiliados e equipados com geladeira, enxoval, talheres, panelas e máquina de café Nespresso. “É só chegar com a mala e pendurar as roupas, porque a pessoa tem tudo o que precisa para ficar um dia, um mês ou um ano”, diz.

Some-se a isso a oferta de manutenção 24 horas por dia para eventuais problemas na unidade, além de serviços como delivery de comida, lavanderia e tudo mais que garanta a melhor hospitalidade. “A gente consegue cobrar um valor mais próximo à diária de um hotel”, afirma Artie. Para o investidor final, segundo ela, a rentabilidade é maior com o Charlie do que com uma imobiliária.

Precificação inteligente

Com auxílio de inteligência artificial, o sistema de preços do Stay Charlie é ajustado de forma semelhante ao que ocorre com carros por aplicativo e companhias aéreas. “Aumentou a demanda, sobe também o valor do aluguel”, resume Artie. Ela acrescenta que um time de especialistas também monitora eventos que possam contribuir para o dinamismo dessa precificação.

Foi o que ocorreu em março e novembro de 2023 em São Paulo, que recebeu muitos turistas temporários em virtude de grandes eventos. “Primeiro, a gente teve dois fins de semana de Coldplay e, depois, do Lollapalooza. No fim do ano, Taylor Swift e a Fórmula 1”, lembra a executiva.

Para administrar um imóvel, o Stay Charlie cobra uma porcentagem fixa em cima da rentabilidade. “O valor varia dependendo do prédio, mas geralmente é de 18% da receita bruta”, diz. A empresa paga todas as contas do imóvel, de modo que o proprietário só tenha de receber a renda.

Relatórios mensais são gerados, assim como toda a movimentação pode ser acompanhada quase em tempo real, por meio de uma plataforma de acesso exclusivo do investidor. Especialistas em investimento também estão à disposição do proprietário. “Ele usa a tecnologia para olhar, mas, em caso de dúvidas, é um ser humano que vai atendê-lo”, afirma Artie.

Dono não se preocupa com nada

A atuação da empresa dentro do empreendimento imobiliário começa ainda no estande de vendas, no momento em que o cliente se apresenta como um investidor, diz Artie. “A construtora explica que possui parceria com uma empresa que vai resolver tudo para ela, eliminando toda a dor de cabeça para a pessoa que não tem tempo de ficar administrando os próprios imóveis”, afirma.

Mais do que evitar aborrecimentos contratuais, o Stay Charlie também oferece ao proprietário a chance de preparar o imóvel para a locação, por meio de um projeto de design de interiores. “É opcional. Se ele quiser, nosso time de arquitetos faz todo o acompanhamento, do projeto à execução. Tem clientes que compraram vendo o tour virtual, nem pisaram no prédio”, conta.

Um contrato, um boleto

Descomplicar é a senha nessa relação que une locador e locatário. No caso da locação curta (a permanência média é de três dias), o cliente paga com antecedência, como em hotéis ou plataformas, dispensando qualquer documento para assinar.

Se o aluguel for por um período mais longo, um contrato simples é gerado. “Se você aluga um apartamento, você tem de pagar aluguel, condomínio, conta de luz, internet e tudo mais. Com o Charlie, é um boleto a cada mês, unificando todas as contas”, conta Artie, que finaliza “Eliminamos a burocracia”.